domingo, 11 de maio de 2014

Hungria


"Mesmo durante a opressão de regimes autoritários, os húngaros souberam manter o seu país um dos mais abertos e progressistas do leste europeu. Berço da cultura cigana e de muitas outras tradições folclóricas, a Hungria vive em permanente estado de agitação cultural. Isso justifica o grande número de teatros e concertos que movimentam o cenário cultural do país. O artesanato tradicional – cerâmica, bordado, etc -, assim como a rica culinária – que inclui a carne de porco, o tradicional goulash, além de deliciosos bolos e tortas -, fazem parte dos costumes húngaros."

Como é ser BRASILEIRO na HUNGRIA?

"O meu intercâmbio significa pra mim o melhor ano da minha vida!" relata a intercambista Raquel Valdambrinim, do comitê de Mococa-SP, que passou o último ano neste país, que tem como idioma um dos mais dificéis do mundo, que aventura não?!
Então confira abaixo todo o relato desta intercambista.


"O meu intercâmbio significa pra mim o melhor ano da minha vida! Digo isso não por ter sido o ano em que mais me diverti ou coisa parecida - apesar de ter me divertido muito - mas porque um ano longe de casa, longe da minha zona de conforto foi um ano repleto de aprendizado! No começo foi bem difícil pra mim, não por ter que me adaptar à outra cultura, e sim por esse lance de lidar com a distância. Senti muita falta do meu país e quase voltei, foram três meses bem longos. Mas quando essa fase inicial passou, eu digo que foi o verdadeiro início da minha experiência. Eu morei durante um ano na Hungria, numa cidade chamada Székesfehérvár, na casa de uma família mais do que sensacional, que me acolheu de braços abertos e me tratou como uma filha! Sinto uma falta enorme deles. O que acontece é que os costumes de lá eram bem diferentes dos brasileiros, mas eu não tive a menor dificuldade em me adaptar em relação a isso. Deixei muito de sair de casa a noite e ficar muitcho louca, mas comecei a frequentar bares durante a tarde, tomar chá, cerveja quente, bebidas fortes pra esquentar, viajei demais (Eslováquia, República Tcheca, Áustria e Itália), conheci lugares e pessoas maravilhosas do mundo todo, além de treinar meu inglês e aprender o espanhol - o húngaro eu não sei definir, é um idioma impossível hahahaha.
Descobri o meu amor pelo inverno, que apesar de ser bem duro com a gente, é lindo, maravilhoso e FRIO! Aprendi a usar ônibus e a me virar em qualquer situação que fosse, por exemplo, ir a lugares que eu nunca havia ido antes, onde as pessoas falam um blá-blá-blá nativo, com pouca grana mas muita disposição. Aprendi que menos é mais, as pequenas coisas eram as que mais me faziam feliz, como quando depois de 7 meses na Hungria, o meu pai de lá comprou um abacaxi; nunca me senti tão feliz na vida! Aprendi a conviver com pessoas completamente diferentes de mim, o que me tornou muito mais tolerante. Tenho muitas coisas pra dizer, mas resumindo foi isso. Foi um ano maravilhoso, saudoso, e não me arrependo de nada!"


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